domingo, 30 de maio de 2010

Mayday (versão 2 de "Seize the Day")



Mayday Mayday
I need to find a way
I’m at the point
of no return
I wanna get away
And when I’m back
If I am ever back
I’ll start off
A new journey
And take another step

I’m setting off to Saturn
Or maybe to the Sun
And when it shines
I’ll seize the day

Mayday
I need to find a way
Mayday
I wanna get away

I can’t go on
Till everything is gone
I need your help
So take my hand
We haven’t got till dawn
Because you’re the ticket
for my journey
and the trust for my return
This way you’ll be a part of me
And I’ll be a part of you

I’m setting off to Saturn
Or maybe to the Sun
And when it shines
I’ll seize the day

          Por: Ana Margarida Botelho da Silva e
                 José Carlos Barbosa, em fev. 2008; letra para canção para a banda PlAsma

sábado, 1 de maio de 2010

Tributo

Ó Fernando
És 1.ª, 2.ª, 3.ª
Pessoa
Singular
No plural
 
És tantos
E tão sós
Que fazem uma multidão
Na solidão
 
És personagens
Geniais
Por pastagens e paisagens
Urbanas, rurais
Chãs, com Mensagens
Mas sempre desiguais
 
Caia
Chuva Oblíqua
Faça
Sol que seca
És da Ítaca
Ou de Meca?
 
Vais de Lisboa
Para Durban
E para a Escócia e
Revisitas Lisbon
 
És daqui
Vais p’ra acolá
Ou de sonho
Ou de navio
Ou de
Comboio Descendente
Trofa-a-fafe  ú-ú
 
Umas vezes confiante
Outras vezes decadente
Como a lua nos seus quartos
Minguante e crescente
 
Cambiante,
Intermitente,
Num eterno
Desassossego
A tua mente
É um segredo.
 
Sei que é desajeitado
E pequeno este tributo
Para o teu grande legado.
Ao menos não deixas luto
 
És vida em movimento
Nas mentes das gentes
De todo e qualquer
Momento
 
Será a hora ?
                           Por: Ana Margarida Botelho da Silva, em 30 nov. 2006

terça-feira, 27 de abril de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

A Caixa


Como estrídulo
É o pulsar
De um encéfalo insone
No mutismo das trevas

Adstringente da alma
É a ignomínia
Que plange
No meio de nós,

Assim como a voz
Da Pandora que dita
E nos faz andar
Ao toque da sua caixa

Tomemos a derradeira:
Esperança.
           Por: Ana Margarida Botelho da Silva, em out. 2006.