domingo, 26 de fevereiro de 2012

Dandelion & Friends
este é o título de um post que escrevi em nov. 2009 num outro blogue que tenho, no Wordpress, mas que deixei de usar por ser muito complicado. No fundo, o que eu queria (e lá escrevi) era compilar histórias e estórias originais, sejam umas linhas, poemas, prosas, narrativas, brainstormings, minhas e dos meus amigos. Gostaria que isto funcionasse como o nosso escape à rotina e ao stresse do trabalho, no que ele tem de prosaico.


Mas porquê dandelion? Significa dente-de-leão, tb conhecido por «o teu pai é careca?». É aquela espécie de flor do campo que, se lhe soprares, perde os pelitos todos. Identifico-me com ele. É giro, anda com a cabeça ao vento. Como pretendia aqui escrever aquelas coisas de gaveta, de hobby, achei que tinha a ver… E o facto de ter escolhido a palavra inglesa deve-se à sonoridade (lê-se /dendilaian/) que acho muito mais gira do que a da versão portuguesa.


Let your imagination run free! Toca a anotar as ideias giras que nos surgem quando estamos mais inspirados!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Psicografia geral de alguns poetas e certas outras pessoas ou A condição humana


Segundo Pessoa, o poeta finge.
Terá genes de Quimera
Como a impenetrável esfinge
Híbrida e enigmática fera?

É humano e animal
Um ser bipolar
O bem é bom de fazer e cantar
Mas às vezes faz também o mal

Inconsciente, natural,
Consciente, irracional,
Benevolente ou boçal?
Uno, dual.

    Por Ana Margarida Botelho da Silva, em jan. 2007.

S-O-L

Sol reflexo
Sol d’inverno
Solstício de Junho
Sol quente
Ao sol te vejo, sol
Ao som da Sonata de Albinoni
Em Sol menor
Não há sol maior
Que tu, sol;
Festividade sem solenidade.
Só tu és singular
Calor para o solo,
Luz para sala,
Solidário com a flor
Substrato na folha
Solidez para o cálcio
Secura para o sal
Salário no Peru
Associação solidária
Consolo para o solitário
Trovador de solau
Douras sólio de rainha e rei
Não é à sorte que és
Centro do nosso
Sistema sideral
Sol
Às vezes és soluto
Que se traga qual solução
Contra o soluço
Da solidão

                    Por Ana Margarida Botelho da Silva, em jan. 2007.

Nereide


Na ebórea luz
Da neoménia
Sobre o glauco
Território neptunino
A brisa
Roça e ressoa
Glissa e sussurra
Velífero peixe
Que me faz amar
Lança ferro
Sem gaviete
Nem lembrete
A memória é remota
E o tempo
Uma gaivota.
                         Por Ana Margarida Botelho da Silva, em fev. 2008

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

My travel map


 
   
         
  1. Sidi Bou Said, Tunísia
  2.