Como estrídulo
É o pulsar
De um encéfalo insone
No mutismo das trevas
Adstringente da alma
É a ignomínia
Que plange
No meio de nós,
Assim como a voz
Da Pandora que dita
E nos faz andar
Ao toque da sua caixa
Tomemos a derradeira:
Esperança.
Por: Ana Margarida Botelho da Silva, em out. 2006.
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