quarta-feira, 3 de março de 2010

A Caixa


Como estrídulo
É o pulsar
De um encéfalo insone
No mutismo das trevas

Adstringente da alma
É a ignomínia
Que plange
No meio de nós,

Assim como a voz
Da Pandora que dita
E nos faz andar
Ao toque da sua caixa

Tomemos a derradeira:
Esperança.
           Por: Ana Margarida Botelho da Silva, em out. 2006.

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