domingo, 12 de fevereiro de 2012

Nereide


Na ebórea luz
Da neoménia
Sobre o glauco
Território neptunino
A brisa
Roça e ressoa
Glissa e sussurra
Velífero peixe
Que me faz amar
Lança ferro
Sem gaviete
Nem lembrete
A memória é remota
E o tempo
Uma gaivota.
                         Por Ana Margarida Botelho da Silva, em fev. 2008

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