terça-feira, 1 de dezembro de 2009

2.ª Sessão Modelo Auto-Aval. BE problemáticas e conceitos


Be the change that you want to see in the world. Mohandas Gandhi (1869-1948)

Análise crítica ao modelo em vigor e comentário

Omnipresença e omnisciência da Biblioteca EscolarAlguma da literatura proposta nesta oficina eu já conhecia (de pesquisas efectuadas para outra formação), mas a análise e projecção de aplicação desses conteúdos na nossa realidade é aquele pormenor que me faltava.
Com esta análise tentei perceber a estrutura e os conceitos implicados na construção do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (BE), bem como os factores críticos de sucesso inerentes à sua aplicação.

Dos conteúdos da Sessão 1, decidi aproveitar o modelo SWOT para analisar o Modelo de Auto-Avaliação das BE, o que me permitiu perceber como pode ser possível avaliar algo complexo de clara e consequente. Esta foi, para mim, uma actividade de avaliação da avaliação...

Uma BE vale pelos seus processos e actividades, mas o seu GRANDE feito é contribuir para o enriquecimento dos seus utilizadores.
A acção da BE deve basear-se em evidências e estas podem ser recolhidas por variados métodos, associadas ao trabalho do dia-a-dia, que deve preocupar-se em ser consequente, em atingir outcomes, resultados´. Neste contexto, os resultados referem-se, entre outros, à aquisição, por parte dos alunos, de literacia da informação e de competências no âmbito das diferentes áreas de estudo.  


Como ponto forte do modelo em apreço, considero que ele constitui, enquanto instrumento pedagógico, um documento completo e bem estruturado. No entanto, é uma fraqueza o facto de o modelo exigir demasiada produção de actividades em domínios vários, o que pode resultar num desperdício de energias em acções isoladas e desconexas em detrimento da investigação e da sua aplicação de forma sistemática e consequente.
Também é uma fraqueza, na minha opinião, o facto de as evidências a ter em conta implicarem a integração plena e praticamente ubíqua da biblioteca nas estruturas da escola, e da comunidade alargada, pois é sugerido que as evidências sejam recolhidas em fontes diversas, o que implica a presença da BE nessas fontes.

Ainda assim, penso que será consensual a afirmação da pertinência da existência de um modelo de avaliação para as BE.
Em segundo lugar, pensemos a avaliação. Evidentemente, é necessária uma avaliação em todo o trabalho que se pretende sério. É urgente uma avaliação num campo tão necessitado de melhoria, como é o caso da Educação em Portugal.

Este modelo peca, no entanto, por os seus indicadores serem exaustivos, o que o torna pouco flexível. Baseia-se em indicadores qualitativos mas o facto de a avaliação (final) ser quantitativa, e a sua escala reduzida, parecem-me factores a melhorar.
A ressalva é acreditar no poder que as mudanças têm de enriquecer o mundo e quem nele vive. E no contexto do desempenho da BE, esse poder está nas mãos de quem tenha a atitude a que Gandhi apela na citação com que abri este texto.

Seguem as minhas tarefas desta 2.ª sessão:


2.ª Sessão - 1.ª Tarefa


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